Inteligência artificial é essencialmente uma inteligência humana aumentada.

        

            A utilização da inteligência artificial (IA) depende inteiramente de como aproveitamos seu potencial. É importante reconhecer que o que comumente chamamos de inteligência artificial é essencialmente uma inteligência humana aumentada. A IA não tem consciência, capacidade para experiências sexuais e habilidade para mergulhar nas profundezas da alma humana. Ela não possui os desejos, as aspirações, a fome ou a sede que impulsionam a existência humana. Em vez disso, a IA é um algoritmo excepcionalmente inteligente. Entretanto, a vida não pode ser reduzida a um mero algoritmo.

O próximo estágio evolutivo deve ser a era da sabedoria.

        Embora a IA seja altamente benéfica e inteligente, ela carece de criatividade e consciência. Consequentemente, é nossa responsabilidade determinar como empregamos essa tecnologia. Assim como a Internet, a IA serve como um reflexo da inteligência humana, englobando aspectos positivos e negativos, o divino e o macabro. Apesar das preocupações com o possível lado sombrio da IA, é importante reconhecer que muitas tecnologias emergentes trazem riscos inerentes.

            Ao longo da história, cada nova tecnologia trouxe seu próprio conjunto de riscos e desafios. Por exemplo, a invenção do fogo representou o risco de queimaduras e vários desastres relacionados a incêndios. Da mesma forma, a invenção da roda acabou levando à criação dos automóveis, que, por sua vez, provocaram acidentes de trânsito. Portanto, nenhuma tecnologia está isenta de riscos.  Será que os assistentes virtuais e outras entidades com tecnologia de IA, como os chatbots, podem substituir vários empregos? Pelo contrário, eles poderiam nos liberar de tarefas mundanas e repetitivas, proporcionando-nos mais tempo de lazer para explorar atividades espirituais. Embora o deslocamento de empregos seja uma possibilidade, ele também pode dar origem a novas formas de prosperidade no mundo.