A revolução do tempo: o efeito da música, do cinema e da tecnologia em nossa percepção do tempo

  

       Você já parou para pensar como algo dos anos 2000, como "O Senhor dos Anéis", pode parecer tão atual, enquanto "Tubarão" (1975) parecia incrivelmente distante no início do novo milênio? A percepção do tempo mudou drasticamente, especialmente no que diz respeito ao cinema, à música e à tecnologia. Mas por quê?

    De 1975 a 2000, houve avanços tecnológicos marcantes (computadores, Internet, efeitos no cinema) e transições culturais distintas. De 2000 a 2024, os avanços foram mais graduais, criando uma sensação de continuidade estética. Nostalgia e reciclagem cultural, um reaproveitamento de estilos de décadas anteriores, como moda retrô e remakes, criando familiaridade e reduzindo o contraste temporal.

    A evolução tecnológica não apenas nos deu novos dispositivos, mas também mudou como consumimos cultura. Redes sociais e algoritmos revivem constantemente conteúdos antigos, tornando o passado uma parte constante do presente. Além do fato de que com o passar da idade, percebemos o tempo de forma diferente. As décadas da infância e juventude parecem mais marcadas, enquanto períodos recentes parecem menos diferenciados.

    Nossa percepção do tempo está sendo moldada pela forma como consumimos cultura. Filmes, músicas e tecnologia não estão mais restritos a uma época; eles estão todos ao alcance de um clique, misturando as fronteiras do passado e do presente.