Navegando pela crise de confiança no mar de fake news e click baits

 

        Em uma era caracterizada por uma sobrecarga esmagadora de informações e uma tendência ao sensacionalismo, o campo dos meios de comunicação enfrenta um dilema sem precedentes: uma crise de credibilidade. As mesmas bases em que confiamos para decifrar nossa realidade, que incluem boletins de notícias diários e explorações profundas de tópicos enigmáticos, como entidades extraterrestres e artefatos celestiais não identificados, parecem estar cambaleando sob o peso da dúvida e do ceticismo. É uma situação confusa em que até mesmo fontes autenticadas são recebidas com desconfiança e incredulidade. 

        O que uma vez foi relegado às margens da internet, isso é, informações falsificadas, infiltrou-se na corrente principal. A desinformação se espalha com virulência, muitas vezes se passando por notícias autênticas. A grande quantidade de narrativas artificiais e manchetes que chamam a atenção tornou o público cauteloso, levando-o a questionar a veracidade de cada fragmento de informação que encontra. Em uma época em que a atenção é muito importante, os meios de comunicação frequentemente recorrem ao sensacionalismo para capturar a efêmera atenção de sua audiência. Essa tendência ao sensacionalismo desfoca os limites entre a realidade e a ficção, tornando cada vez mais difícil para os consumidores demarcar a verdade da embalagem. 

        Por isso, apesar da fascinação da humanidade pela existência extraterrestre e pelos artefatos celestiais inexplicáveis, o enigma da credibilidade se aprofunda. Efeito Peter e o Lobo na era da desinformação. Como consumidores de conhecimento, cabe a nós assumir o papel de pensadores perspicazes e astutos. De discernir, ter critério e, acima de tudo, verificar e investigar o que se lê, vê e ouve, antes de entrar em pânico, emocionar-se ou compartilhar e transformar em viral uma mentira.