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Destaques

Vivendo o Agora: Lições de Vida com os Cachorros

       Eles vivem o presente. Essa é uma das coisas mais incríveis que aprendi observando cachorros como a Ahsoka. Diferente de nós, eles não se perdem em arrependimentos do passado nem se desgastam com ansiedades sobre o futuro. Para eles, cada instante é uma experiência completa: um cheiro diferente no ar, um som que desperta curiosidade ou simplesmente a sensação do vento roçando o focinho. É como se o "agora" fosse o único tempo que importa – e isso me fez refletir sobre como nós, humanos, complicamos a vida olhando constantemente para trás ou tentando prever o que ainda nem aconteceu. Sem culpa, só aprendizado Você já reparou como os cachorros lidam com os próprios erros? A Ahsoka, por exemplo, nunca ficava se martirizando depois de derrubar algo ou fazer uma bagunça. Se eu dizia “não” para uma travessura, ela simplesmente mudava de estratégia, tentava outra coisa, sem ficar remoendo o que deu errado. Não é sobre ignorar o erro, mas sobre ajustar o curso e segu...

Halloween e Dia de los Muertos: mergulhando na nossa obsessão pelo terror e ocultismo

        

    A temporada de eventos de Halloween e Dia dos Mortos está se aproximando. Essas duas celebrações estão conectadas através da sua comemoração da vida após a morte, seja com conotações emocionais, comerciais, cinematográficas, inocentes ou assustadoras. O Halloween, derivado da expressão "All Hallows' Eve" em inglês, significa "véspera de todos os santos". 

   

    Esta celebração existe há mais de 3000 anos e tem suas raízes no antigo festival celta de Samhain. O Dia dos Mortos é uma tradição mexicana que homenageia entes queridos que já partiram. No México, o Dia dos Mortos tem dois contextos: um pré-hispânico, onde altares eram construídos para os mortos em datas específicas, e um cristão, que escolheu o dia 2 de novembro para realizar rituais e orar pelos falecidos. Ao lado de maratonas de filmes de terror, doces ou travessuras, festas a fantasia para adultos e folclore mexicano, existem pontos comuns que ultrapassam fronteiras e costumes: um culto ou curiosidade pelo medo, incluindo o nosso próprio medo e a escuridão que reside dentro de cada ser humano. 


    Para diretores como o mexicano Guillermo del Toro, famoso por sua habilidade de lidar com esses códigos em forma e conteúdo, é algo inerente a todos nós, o medo do desconhecido e nosso desejo de decifrá-lo, seja por meio de um filme de terror ou permitindo-se confrontar nossos medos mais profundos e nos analisar. Não se trata apenas de violência e sustos; o terror pode ser uma experiência terapêutica que abre novas perspectivas sobre a condição humana. 


    É uma celebração da vida e seus mistérios, porque não há luz sem escuridão, formas sem sombras ou profundidade sem vazio. A necessidade de um complementa o outro para existir. Portanto, em vez de celebrar somente santos, os mortos ou nossos medos, celebramos a vida e seus mistérios.


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